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A recuperação





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A aprovação da presidente Dilma Rousseff atingiu a marca  estabelecida pelo publicitário João Santana: superou os 40% de aprovação e chegou a 43% segundo a pesquisa Ibope encomendada pela CNI e divulgada nesta sexta-feira. Isso dá à presidente a condição de disputar com mais força a reeleição do ano que vem.

É curioso é que o jeito Dilma de governar, aferido pela pesquisa, é superior à aprovação do conjunto do governo. A aprovação pessoal de Dilma chega a 56%, e a do governo, mesmo com a melhora registrada de setembro para cá, chegou a 45%, quando em setembro era de 39%. Pode ser resultado da ação intensa e publicidade em relação ao programa Mais Médicos, que já fez melhorar a avaliação do governo na área de saúde e pode estar contribuindo para o conjunto do governo.

Desde os protestos de junho até agora, Dilma, por orientação do publicitário, mudou o jeito de agir: abriu as portas do Palácio do Planalto para cerimônias públicas, aumentou o número de anúncios de programas do governo e também passou a viajar mais pelo país, dando prioridade a Estados como São Paulo e Minas.

Isso ajudou a melhorar o desempenho dela nas pesquisas, sem dúvida. Mas está provado que o que faz  mesmo diferença é o resultado das ações de governo: nas áreas de saúde e educação houve significativa melhora, mas continuam sendo áreas mais reprovadas pela população. Também a área de segurança pública e de combate às drogas merecem referência como áreas mais negativas para o governo.

Na pesquisa, fica claro, também, que são as regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que fazem maior diferença em favor da presidente e do governo. Nessas regiões, a aprovação dela é mais destacada. É destacada, por exemplo, a aprovação da presidente nos estados do Amazonas, Rondônia, Piauí e Ceará, todos no Norte ou Nordeste. E as piores são no Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Ou seja, o PT que nasceu forte nas regiões metropolitanas e em São Paulo, agora migrou e está dominando nos chamados “grotões”, locais onde os programas de governo têm maior impacto na população.

Os demais concorrentes – Eduardo Campos e Aécio Neves – esperam obter melhor desempenho nas pesquisas somente a partir do ano que vem, quando efetivamente começar a campanha. Eles avaliam que neste momento há apenas “um monólogo”, pois só a presidente aparece e ainda tem o poder de anunciar medidas populares.

Mas, o fato é que, mantido o retrato da pesquisa de hoje, Dilma vai chegar à campanha eleitoral com larga margem de aprovação, o que redunda em maior índice de intenção de votos. Deve,  então, dar a largada na campanha como favorita e possibilidade de vencer no primeiro turno. O cenário só poderá mudar depois que todos estiverem nos programas eleitorais que vão começar em agosto.

Fonte: http://g1.globo.com/platb/cristianalobo/