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Aparelhos para casa 'falam' entre si para antever necessidades do usuário





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Todos os anos, os visitantes da CES, considerada a maior feira de tecnologia do mundo, encaram filas de mais de uma hora e se espremem nos enormes anfiteatros dos hotéis de Las Vegas para os "keynotes" –apresentações de grandes fabricantes como Samsung, LG e Sony.

A multidão de aficionados por tecnologia espera por novos smartphones, TVs, tablets e, mais recentemente, carros. Neste ano, esperou pacientemente para ver geladeiras.

Terminada a CES 2016, no último sábado (9), a impressão é a de que um dos embates mais vibrantes aconteceu entre os refrigeradores inteligentes da Samsung e o da LG, que até disputou espaço com a TV 4K (resolução ultra-alta) Oled da fabricante.

A entrevista coletiva da Ford, por exemplo, teve como um dos destaques a parceria entre a montadora e a Amazon, que vai permitir que veículos comandem casas e vice-versa.

Não se trata apenas de futurologia, como em edições anteriores. Fabricantes preveem lançar esse tipo de produto neste ano, ao menos nos Estados Unidos.

Enquanto a venda de smartphones dá sinais de saturação, a CTA (Associação de Tecnologia para Consumidores), projeta que, em 2016, o mercado de casas inteligentes deve chegar à receita de US$ 1,2 bilhão, alta de 21% ante 2015. E isso apenas com aparelhos como sensores e fechaduras, sem contar itens como TVs e fogões.

"Vamos poder gerenciar nossas vidas de maneira que não era possível antes", afirmou Gary Shapiro, diretor-executivo CTA. "Com o crescimento exponencial da internet das coisas, veremos um crescimento forte em muitas categorias."

COMO É A CASA DO FUTURO

Chegar do trabalho e encontrar a luz da garagem acesa, a televisão conectada no Netflix e a sala na temperatura ideal. Abrir a geladeira, encontrá-la vazia e não sentir o estômago roncar: seu carro já havia avisado dos itens faltantes e você os encomendou no caminho. Esse é o cenário que a indústria de tecnologia projeta oferecer em um futuro não muito distante.

O tour pela casa do futuro começa no automóvel, em um modelo Ford equipado com o sistema de bordo Sync. Ao notar, pelo GPS, que o carro se aproxima da casa, o computador avisa a Alexa, a assistente virtual da Amazon, parecida com a Siri do iPhone. Ela abre a porta da garagem e acende luzes da sala.

Prevista para chegar em 2016, a integração entre os veículos da montadora e o Amazon Echo –dispositivo que funciona como voz e ouvidos da Alexa– permite também o sentido inverso: a assistente poderá dar comandos ao carro.

"Alexa, dê partida no meu Ford", precisou repetir o vice-presidente de produto da Amazon, Greg Hart. Assim como os milhares de dispositivos de reconhecimento de voz que se espalharam pelos estandes da CES, a assistente ainda exige frases curtas e claras e, às vezes, paciência –não muito diferentemente da Siri e do Now, do Google.

Ao chegar ao lar, não é preciso procurar chaves no bolso. A proximidade do morador já faz com que o August Smart Lock o reconheça e destranque a porta, por meio de uma conexão bluetooth com um smartphone.

Depois de conectado, o dispositivo é bastante rápido para abrir e fechar a porta, mas relembra um problema recorrente, o de gerenciar diversas baterias. Se as pilhas da fechadura inteligentes acabarem ao mesmo tempo em que o celular se descarregar, será preciso usar as velhas chaves.

Na cozinha, é possível preparar o jantar ouvindo música por streaming, ou vendo receitas na tela de 21,5 polegadas da Family Hub Refrigerator, da Samsung. A geladeira também poderá, de acordo com a empresa sul-coreana, gerenciar as tarefas da família, mostrar recados e fotos, e, por meio de câmeras no interior do aparelho, mostrar aos moradores da casa quais itens estão acabando.

O preço, no entanto, será é bem maior que a das versões tradicionais, mais simples: algo em torno de US$ 5.000 (ou R$ 20 mil).

Saber se as geladeiras inteligentes vão, de fato, fazer parte das cozinhas dos futuro, é algo para os próximos anos. A situação é parecida com a das TVs 8k que chegam aos poucos no mercado, enquanto as 4k ainda estão se estabelecendo. Antes delas, a smartTVs já haviam alcançados os lares, mas, novidades na CES de cerca de cinco anos atrás, as 3Ds não convenceram os consumidores a pagar mais caro e praticamente desapareceram da feira.