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Gestão urbana: maior desafio do homem, maior oportunidade para a TI





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Na última edição do relatório “World Urbanization Prospects”, estudo acerca das perspectivas sobre a urbanização mundial, a ONU divulgou que atualmente existem 28 cidades no mundo com população maior que 10 milhões de habitantes. Somente nestas chamadas “mega cidades” vivem atualmente mais de 450 milhões de pessoas. Para se ter uma ideia da significância destes dados, em 1990 existiam apenas 10 cidades no mundo com este número de habitantes. O mesmo estudo aponta que 54% da população mundial já vive em áreas urbanas e estima que este percentual deve chegar a 66% em 2050.

Números como estes fazem da “gestão urbana” um dos maiores desafios do homem neste século e já começam a movimentar um grande (e promissor) mercado de tecnologia.

Neste cenário, o termo Smart Cities, ou cidades inteligentes, se tornou o “mantra” do momento. Podemos entender como Smart City aquela cidade capaz de, respeitando suas características, vocações e até limitações, responder de forma rápida (ou antecipada) às necessidades apresentadas por sua população, aumentando assim, a qualidade de vida de seus habitantes.

Diversas são as iniciativas do setor de tecnologia para auxiliar as cidades a se desenvolverem de forma inteligente. Através da monitoração e gestão integrada de diferentes setores urbanos, como por exemplo, infraestrutura, energia, transporte, segurança e telecomunicações, os administradores passam a ter informações precisas para auxilia-los a conduzir a cidade de forma eficiente e sustentável.

A cidade de Porto Alegre é referência de investimentos em prol da eficiência e sustentabilidade em sua administração. O projeto “DATA POA” disponibiliza um portal e diversos aplicativos que permitem que a população possa consultar de forma rápida e dinâmica diversas informações e serviços, como por exemplo: Mapas atualizados dos lugares com maior índice de acidentes; mapas atualizados de lugares com maiores índices de assaltos e ocorrências policiais; endereço e contato de ambulâncias, hospitais e pronto socorros mais próximos de sua localização; itinerário de ônibus, seus horários e até os pontos  mais próximos de sua localização; dados sobre trânsito, acidentes e definições de melhores rotas (semelhante ao nosso já conhecido Waze); endereço e contato de lugares para descarte de lixo; dentre outros.

Outro bom exemplo brasileiro é a cidade do Rio de Janeiro, que em 2013 recebeu em Barcelona o prêmio de “Cidade Inteligente do Ano” graças ao seu Centro de Operações, considerado um dos mais modernos no mundo. Através de câmeras e sensores espalhados pela cidade é possível monitorar tudo que acontece nestas áreas em tempo real, respondendo de forma mais rápida as necessidades demandadas, como por exemplo, interditar determinado trecho e informar a população sobre a situação.

Outro setor que também investe pesado em soluções de gestão inteligente é o de concessionárias de água e energia. A AES Eletropaulo anunciou um investimento de mais de R$70 milhões em um projeto piloto em Barueri. A AES implementará sensores inteligentes pela rede que, integrados ao seu Centro de Medição, permitirá que a empresa detecte problemas, interrupções e, remotamente, possa enviar comandos para redirecionar a carga de energia para outros circuitos e restabelecer o abastecimento de forma mais rápida e ágil. Além disso, implementará medidores inteligentes nas residências, o que permite que os cidadãos acompanhem seu consumo dia a dia, coloquem alertas caso ultrapassem determinado índice, compare a sua utilização com a de residências semelhantes e até mesmo liguem ou desliguem tomadas através, por exemplo, de seu smartphone.

A maior inovação proporcionada pela aplicação da tecnologia, em todos os casos, é a transformação da relação entre a cidade, as empresas e os cidadãos.  Porém, é importante lembrar que o conceito de Smart City é deveras amplo e não depende apenas de soluções tecnológicas. Mudanças e investimentos em infraestrutura, capital humano e governança são imprescindíveis para o desenvolvimento econômico e sustentável de qualquer cidade. É preciso que exista um choque também cultural para que as cidades do futuro sejam, de fato, inteligentes.

Rodrigo Nascimento é diretor de operações da FNC IT.

Fonte: http://computerworld.com.br/tecnologia

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