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Os jornalistas e a eterna busca pela tecnologia





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A questão da tecnologia, mais especificamente os pontos dos equipamentos digitais e do universo online, são fatores paralelos à formação do jornalista. Não basta ser um “especialista em generalidades”, como alguns costumam apontar; é preciso ter em mente que o acompanhamento tecnológico por parte do profissional da imprensa deve ser constante, frenético, ininterrupto. Não só questões como computadores, notebooks ou smartphones, mas é preciso procurar entender suas configurações e especificações com o intuito de tirar o melhor proveito dessas máquinas. O jornalista que apenas “escreve” está sendo gradualmente extinto. O jornalista de hoje deve ter conhecimentos de empreendedorismo, design, programação e edição de vídeos, por exemplo, e para isso é preciso entender a constante evolução desses equipamentos.

Se antes um notebook com um editor de textos bastava, hoje é preciso ter uma máquina mais robusta, até porque muitas vezes o próprio jornalista é que irá tratar suas fotos, vídeos, criar infográficos ou, ainda, no caso dos profissionais independentes, irá atualizar a estrutura de suas páginas, modificando um ou outro ponto para atender aos novos requisitos que surgem a cada dia, como uma página com design responsivo.

E, de quebra, não só máquinas, mas é preciso entender como a economia digital funciona, ficar atento aos movimentos que na web surgem e, principalmente, jamais dormir no ponto. Hoje um aplicativo é desenvolvido e em pouco tempo 10, 30 ou 100 mil pessoas já testaram e reformularam a maneira como fazemos uma atividade até então comum a todos, como a troca de arquivos. Muitas vezes o último a saber é a imprensa – e o jornalista.

Preceitos éticos

O jornalista que se vangloria de ter apenas uma máquina de escrever na mesa irá se tornar apenas uma imagem romântica da profissão. O mundo altamente conectado e imerso a uma quantidade descomunal de informações produzidas pelos usuários – até então apenas leitores e telespectadores passivos– são itens que obrigam os jornalistas a repensarem de maneira urgente suas posições, suas convicções e até suas formações.

As mídias sociais digitais conectadas em rede são estopins diários para que o rumo das coisas seja constantemente modificado. A facilidade com que um usuário comum se apropria de uma nova tecnologia e desafia a imprensa na produção de conteúdo é, por si só, motivo suficiente para a própria imprensa – e os jornalistas – também se apropriarem desses meios para “não ficarem para trás”. A imprensa dormiu no ponto por muito tempo, e na maioria das vezes o descuido se deu por puro preconceito, puro medo de acompanhar as evoluções digitais. Obviamente que não é preciso se tornar um paranoico, mas é preciso ter um certo nível de acompanhamento, de entendimento e de ousadia no uso dessas ferramentas, digitais ou online. Ainda é possível encontrar com extrema facilidade profissionais que não sabem realizar uma busca mais completa no Google, desconhecem termos como big data ou nuvem ou se recusam a entender como as técnicas de SEO podem contribuir para sua profissão.

Não há novos leitores, mas sim, novos hábitos no consumo de informações. Não há um novo jornalista, mas sim, novas maneiras de se construir o profissional da imprensa. Entender esses dois pontos são cruciais para entender o jornalismo do século 21, o jornalismo que mantém os mesmos preceitos éticos de suas raízes, mas que agora é construído em tempo real, na nuvem, de forma colaborativa e nunca antes imaginada.

FONTE: http://blogmidia8.com/2014/01/os-jornalistas-e-eterna-busca-pela-tecnologia.html