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Vender ou vender - Eis a questão





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Nosso dia a dia é inundado por chamadas telefônicas, sejam no  celular, sejam no fixo. Propostas e mais propostas de planos de compra de todos os tipos de produtos. Ao tocar seu celular, esteja preparado, lá vem uma proposta, sempre vantajosa, para adquirir algo. As empresas de telefonia são as campeãs.

Propostas toscas, sem pé nem cabeça, feitas por gente absolutamente, despreparada para fazer uma o oferta clara, simpática ou atraente.

As razões para isso são muitas, mas destaco duas:

1.  A taxa de rotatividade anual do pessoal está, na Europa, em torno de 50% ( setor de serviços ) e no Brasil  é de aproximadamente 65%.

Isso se deve aos baixos salários, à falta de oportunidade de carreira e, na maioria dos casos, o empregado, no setor de vendas por telefone, está fazendo “um bico” enquanto estuda ou procura algo melhor.

É  um trampolim, mas no mau sentido da palavra.

2. A inexistência de  treinamento do pessoal. Em geral, as metas predominam sobre qualquer investimento. OK, faz parte do negócio, no entanto  é necessário preparar  melhor o funcionário para isso. O “futuro cliente” é apanhado durante uma reunião, um almoço, ao estar desenvolvendo uma tarefa importante, e sem mais delongas, a “proposta irrecusável” é feita de forma automática   e até agressiva. Se o negócio feito por telefone não for bem engendrado, o “cliente” pode nem sequer deixar o funcionário vender o seu peixe.

O resultado é a sistemática  “queima da imagem” das empresas, eu mesmo não suporto mais atender algumas empresas que sugerem, compra , compra e “vantagens” , não importa como. Gente despreparada que pronuncia um discurso automático e vazio, repetindo, não deixando o cliente dialogar, esse pessoal foi treinado para falar até o fim uma mensagem previamente decorada. Um horror.

Muitos anos de desenvolvimento de estratégias de vendas, métodos  de tratamento do futuro cliente – para aumentar vendas e conquistar novos clientes – são jogados no lixo a cada dia.

A venda via Call Center pode ser para as empresas que se utilizam desse recurso, válidas sob  todos os aspectos caso percebam e  considerem que esse primeiro contato  é  essencial para seu negócio.

Essa atividade é  tão importante quanto   as  consideradas   competências essenciais da empresa, a exemplo de marketing, finanças etc.

Todas as atividades que colocam,  num primeiro momento, a  empresa com o cliente via comunicação direta ou face a face deveriam ser revistas como estratégicas e não como atividades secundárias ou complementares.

Quem considerar absurda minha comparação, deve, a meu ver, reler com cuidado a missão e os valores da sua empresa, lá deve estar escrito: “o cliente ou consumidor devem ser o maior patrimônio da empresa”.

 

A venda via telefone já foi uma novidade, hoje está se tornando inoportuna e desvantajosa, porém, se reanalizada,  poderia ser um celeiro de funcionários gabaritados e preparados, de onde certamente surgiriam profissionais de vendas competentes e talentosos.

FONTE; Epoca negócios